31.7.06

De volta à atividade.

Finalmente postando – a internet ainda está um lixo e cai a cada vinte minutos, mas tentarei reverter a situação ainda hoje. Para acalmar os ânimos e preparar-se para a volta da (nem tão) boa e velha rotina, nada melhor do que boa música.

Há alguns meses tive o prazer de descobrir o “Fujiya & Miyagi”, trio do Reino Unido que faz krautrock inspirado em bandas como o Can e o Neu! – eles até fizeram algumas apresentações com Damo Suzuki (ex Can que esteve no Brasil ano passado e tocou no Sesc Pompéia no festival 4hype), todas na Inglaterra em Abril desse ano.

Inicialmente uma dupla, eles lançaram em 2002 o disco “Electro Karaokê”. Depois de algumas mudanças na banda –agora um trio- lançaram o “Transparent Things”, em Maio de 2006.

Apesar da semelhança com o som das famosas bandas já citadas, o trio de Brighton se diferencia pela batida mais rápida (até lembra o Caribou em alguns momentos) e pela levada pop, que chega quase a ser um funk da DFA em músicas como “In One Ear & Out The Other”. Excelente. Sem se levar tão a sério, Fujiya & Miyagi fizeram um dos melhores discos do ano, com música bem feita e divertida.

No site genial do trio há apenas duas pequenas amostras do disco, mas vale à pena fuçar pelos desenhos bizarros e comandos sem nexo, além da estética bacanuda. No myspace também estão quatro músicas ótimas apenas para streaming.


Site do Fujiya & Miyagi.
Myspace do Fujiya & Miyagi.

30.7.06

Falhas no sistema

Graças ao meu querido servidor de internet estou sem internet desde sexta-feira de manhã. Hoje parece que as coisas voltaram ao normal.
Postagens em breve.

27.7.06

Da série "Nomes Geniais"


O Say Hi To Your Mom é o projeto solo do maluco genial Eric Elbogen. Eric compôs, tocou e gravou todos os instrumentos de todas as faixas dos três primeiros discos do SHTYM -todos gravados no seu quarto. Os discos já lançados são "Discosadness" (2002), "Numbers & Mumbles" (2004) e o genial "Ferocious Mopes" (2005).
Essa semana -mais precisamente terça passada- foi lançado seu quarto disco "Impeccable Blahs", que foi gravado com mais dois caras, Chris e Jeffrey, banda de apoio de Eric nos shows das turnês passadas.
O som é Indie/ Powerpop, tem batidas fortes e marcantes, barulinhos e tecladinhos e vocais choramingados e gemidos. As letras são espetaculares e merecem atenção especial.
O último disco parece ser excelente -infelizmente só ouvi algumas faixas no podcast da WOXY. Há também duas músicas novas no myspace deles (que tem o melhor "about" de todos os tempos) e algumas mp3 no site da banda.

26.7.06

prometo

aprender a subir mp3 pro blog até mês que vem! ;)

O Rei

Preconceito é o principal motivo (depois da falta de acesso) para uma pessoa deixar de ouvir algum tipo de música ou artista.

Eu sempre me recusei a ouvir Roberto Carlos por preconceito - até que um belo dia, num show do "Del Rey" e do "Lafayette e os Tremendões" (projetos de artistas de outras bandas que fazem covers do Rei) eu descobri que Roberto Carlos pode ser beeeem legal.

Pouco depois dos shows meu pai adquiriu as caixas com as discografias do Rei das décadas de 60 e 70, lançadas no ano passado, e eu me surpreendi com a qualidade das músicas (principalmente da década de 60 e comecinho de 70).

Ele pode não ser o Chico Buarque, mas as suas canções contribuíram tanto para a qualidade da música brasileira da época quanto as dos intelectualóides politizados. Aliás, a música da Jovem Guarda é muito mais popular do que a "MPB" de Elis, Jobim, Chico, Caetano, Gil e companhia. Atenção, não estou dizendo que é melhor - somente que era mais popular.

De qualquer maneira, vale à pena ouvir esses discos antigos do R.C., principalmente quem tem esses preconceitos bobos e não conhece nada. Sim, pérolas como "Broto do Jacaré", "É Papo Firme", "Os sete cabeludos", "Não há dinheiro que pague" e várias outras merecem ser (re)descobertas.


Site Oficial do Rrrrrrrei Rrrroberto.

25.7.06

New Order no Brasil!

Agora é certeza - está no site dos caras. Dias 13 e 14 em São Paulo e dia 15 no Rio. Ueba!!

Rough Trade - 30 anos

Para sua comemoração de 30 anos, a RoughTrade lançará no próximo mês uma coletânea com 30 músicas, entitulada "The Record Shop: 30 Years of Rough Trade Shops". O disco duplo será lançado no final de Setembro no Reino Unido, mas em breve deve estar na internet (isso se já não está...).

A compilação conta com músicas de Björk, Bikini Kill, Afrika Bambaata, Matmos e até mesmo Mulatu Astatke - isso porque as faixas foram escolhidas especialmente por 30 artistas, entre eles Jarvis Cocker, Thurston Moore, James Murphy e a própria Björk.
Notícia via Pitchfork.

24.7.06

todo carnaval tem seu fim

Há aproximadamente duas semanas o Pitchfork deu a notícia do fim do grupo de punk/disco/funk Out Hud.
O Out Hud surgiu da união de duas bandas de punk rock da Califórnia em 1996. A mudança da sonoridade foi um dos colaboradores para o surgimento da banda, que inovou fazendo uma mistura de punk rock com elementos disco e funk (na verdade está mais para funk com elementos punk rock, com vocais femininos e 'pinta' de house).
Alguns dos membros também participam da banda !!! (ou chik chik chik) que faz um som parecido e esteve em São Paulo em 2005, tocando no Nokia Trends.
Em 2003 o Out Hud lançou seu primeiro disco "Street Dad", mais voltado para o eletrônico e o funk, sem vocais. Com a nova cena roqueira novaiorquina a banda -posteriormente instalada em NY- foi favorecida e logo ganhou visibilidade.
Em 2005 foi lançado o segundo disco "Let Us Never Speak Of It Again", mais house, com os vocais femininos e mais produção. "It's For You" é o grande hit do disco e está no myspace da banda. Algumas músicas também podem ser baixadas no site deles.
Os dois discos são pérolas do gênero e apesar dos projetos paralelos de seus membros o Out Hud fará falta.

22.7.06

camaleão

Discografia (quase) completa do (Rei?) David Bowie aqui. Dica do naupyrata.

saudosismo


É incrível como algumas coisas caem no nosso colo quando a gente precisa delas. Essa semana pensei muito em coisas e lugar(es) que foram muito queridos na minha infância e que eu morro de saudades atualmente.
Apesar de ter saído ano passado e ser muito comentado, eu só ouvi o "In The Reins" hoje. Esse é o nome do LP que é o resultado da colaboração entre as bandas Calexico e Iron & Wine. Ouvi umas 4 vezes em apenas uma tarde - ele é curtinho. Tem apenas 7 faixas. Mas são músicas espetaculares, que mostram o melhor das duas bandas.
Climão folk, muito violão, muito slide, trompetes lindos e as vozes suaves, quase coadjuvantes nas músicas. Uma maravilha. Acho que nenhuma colaboração entre artistas deu tão certo quanto essa. Nem acredito que não baixei antes.
O fato é que isso tudo me lembrou muito tudo aquilo de que tenho saudade e serviu como um consolo. Seria trilha perfeita para aqueles dias sem preocupações ou incertezas...
"Burn That Broken Bed", a melhor do disco, aqui.

21.7.06

WTF?

Óquei então. A Nelly Furtado pirou de vez! Nunca fui fã, mas "I'm like a bird" era bonitinha...

Ela deve estar com a síndrome J.Lo (Sharika, Christina Aguilera e Thalia também já sofreram desse mal), e está rebolando em calças de lycra e tops tomara-que-caia-sou-baranga. Bizarríssimo. Aqui e aqui performances vergonhosas da ex-boa moça.

seguindo a tendência

A Stylus fez um artigo citando os top 100 videoclipes de todos os tempos - coisa que o Pitchfork já fez esse ano aqui.

Apesar das velharias desnecessárias e dos óbvios de todas as listas de top vídeos, rolam surpresas como Cat Power, com “Cross-Bones Style” (Dir. Brett Vapneck, 1998) e outras nem tão agradáveis como o "Baby, One More Time" da Britney. Ahn, e a injustiça de "Let Forever Be" do Chemical Brothers (Dir. Michel Gondry) estar em 90o. lugar - deveria estar no top 5.

Alegria! Alegria!

Franz Ferdinand e Art Brut, Motomix: 16/9, em SP

Gang of Four, Campari Rock: 6/9, em SP, 8/9, em Florianópolis, e 9/9, em BH. Com The Cardigans

New Order, 13/11 e 14/11, em SP, e 16/11, no Rio

Underworld, Creamfields Brasil: 18/11, no Rio; e 14/11, em evento do clube Sirena Dogs, 2 e 3/9, em Curitiba

Ladytron, Nokia Trends: em novembro, em SP

Goldfrapp, Tim Festival: em outubro e novembro, em cidades a definir



Da Folha Ilustrada hoje.

20.7.06

Mondo Bizarro


O diretor Chris Cunningham é conhecido por seus videoclipes geniais e bizarros - geralmente obscuros e com imagens assustadoras (vide os vídeos do Aphex Twin). É claro que há exceções, como o "All Is Full Of Love" da Björk, mas pode-se dizer que a bizarrice é uma marca registrada de Cunningham.

Seu último vídeo, "Sheena Is A Parasite", do The Horrors comprova essa afirmação - o vídeo é rápido, bem escuro e estranhíssimo. Eu não conhecia a banda, mas achei a música e o vídeo muito bons.

coisas...

Já repararam na semelhança entre o som do sueco Jose Gonzalez e o do bom e velho James Taylor? Uia.

19.7.06

warm light on a winter's day


The Shins é uma banda que -infelizmente- só ganhou a minha atenção no começo de 2005.
Eles começaram como projeto paralelo do Flake, banda do vocalista James Mercer, em 1997, mudando o nome para Flake Music. Após um disco do Flake Music e algumas mudanças nos membros da banda, finalmente com o nome "The Shins", eles lançaram o EP "Nature Bears a Vacuum" em 1999 e saíram em tour. Foram descobertos por um produtor e convidados a lançar um single e posteriormente seu disco de estréia, "Oh, Inverted World", de 2001, pela Sub Pop.
Em 2003 eles lançaram seu segundo disco "Chutes Too Narrow". O auge da fama veio com esse último disco e o hit "So Says I", fazendo um indie pop de primeira, com letras espertas e em alguns casos até complicadas.
Esses dias encontrei num blog um show do Shins de Novembro de 2003, em Minneapolis. O som não está perfeito, mas como eu nunca tinha escutado Shins ao vivo e gostei muito resolvi postar aqui. "Turn a Square", "Pink Bullets" e "New Slang" são as minhas favoritas do show. Muito legal.

18.7.06

Ratatatatatatat

Eu nem me lembro como conheci o Ratatat. Só sei que ouvi e gostei e não soube de mais nada. Recentemente baixei o disco novo e fiquei com vontade de escrever sobre ele - só então eu precebi que não sabia nada sobre eles. E fui pesquisar...
O Ratatat é um duo eletrônico com uma pitada de hip hop/turntablism, de Nova York. Formado por Mike Stroud (guitarrista) e Evan Mast (produtor), o Ratatat, antes chamado de Cherry, lançou em 2004 seu primeiro disco, "Ratatat". Esse ano, no próximo mês, será lançado o seu segundo disco, "Classics". Na verdade, terceiro disco - os caras também lançaram uma mixtape com vários rappers cantando sobre suas músicas.
Classics, assim como o disco de estréia, é todo instrumental. É praticamente uma continuação do primeiro disco: as músicas têm a mesma essência- as batidas de hip hop, as guitarras arrastadas por cima e os barulhinhos. A diferença principal entre os dois discos é que nesse último eles ousaram um pouco mais. As músicas ficaram mais diferentes umas das outras e o leque de estilos se abriu.
As faixas "Wildcat" e "Nostrand" mostram isso claramente - as guitarras ficam menos barulhentas e se encaixam nas músicas de maneira diferente. "Wildcat" é quase um electro - é bem dançante e gostosa.
O som da banda é muito interessante, seja no primeiro ou no segundo diso. Com certeza é uma das poucas que faz algo diferente e inusitado atualmente.

Beleuza!

Segundo o Lúcio Boato Ribeiro estão confirmados para o Brasil esse ano YYY, Ladytron (UEBA!), Coco Rosie, Peahes e Goldfrapp. Oremos.
Ahn. Também tem Gang of Four, Underworld e o festival Motomix...

14.7.06

Da série "Maravilhas da Música Pop"

Hoje, ouvi pela primeira vez a banda "Los Campesinos", de Cardiff, Reino Unido. Estava ouvindo o podcast "Take Your Medicine" e a música "You! Me! Dancing!" me conquistou na hora.
Música pop perfeita - nem acreditei. Guitarrinhas, vozinhas gritando em coro (coisa meio Arcade Fire), bateria seca e rápida. A música é quase um dia frio e ensolarado, de tão alegre. Perfeito.
Não achei nada sobre a banda, a não ser o perfil no myspace, claro. Eles disponibilizaram quatro músicas na página - todas muito boas. Não vejo a hora de ouvir outras músicas deles.

pensando...

Hoje eu vi que a Lily Allen está na capa do NME e soube que ela está em primeiro lugar das paradas no Reino Unido, e pensei em escrever algo sobre a indústria fonográfica e a briga com os programas que disponibilizam ou possibilitam a distribuição e troca de mp3 na internet, mas me pareceu algo velho e já manjado. Apesar de que aparecem reclamações de gravadoras e instituições de músicos quase que semanalmente tratando desse assunto.
Na verdade é uma discussão sem fim - as gravadoras não vão mudar e as pessoas não vão parar de baixar música. Quem ganha? Por enquanto nós...

13.7.06

I think that I'm bigger than the sound


Esse é o vídeo novo do Yeah Yeah Yeahs, "Cheated Hearts". Eu adoro essas coisas de fãs mandando ver nas imitações - tem um vídeo do Moby que é assim também. Muito divertido. E a música é muito bonitinha, o vídeo também ficou bonitinho. Muito legal.

Yeah Yeah Yeahs é muito bom e a Karen O é a perfeita rock chick - maluca, estilosa e de voz deliciosa. "Maps" é outra música preciosa da banda, que foi apresentada no show mais bonito já feito em uma dessas premiações da MTV. Link aqui.

12.7.06

Le Mademoiselle Française


Jacqueline Taieb começou a compor aos 12 anos, e aos 18 lançou o über hit "7 heures du matin". Apesar de suas músicas mostrarem influências diversas o som era principalmente garage e pop francês, bem característico dos anos 60. Ela ficou mais famosa (na época) por suas composições para outros artistas do que por suas músicas próprias.
Recentemente algumas de suas músicas foram relançadas em diversas compilações, como a "Easy Paris" e "Ultra Chicks - Filles in the Garage", ambas geniais e deliciosas, aumentando sua popularidade e a procura por seus discos originais, que se tornaram objeto de desejo de colecionadores.
O som é uma delícia e algumas músicas (entre elas "7 heures du matin" e a sua versão em inglês "7 a.m.) estão no myspace dela -sim, há uma página sua no myspace- e o melhor é que dá para baixar todas as faixas. Bravo!

11.7.06

*&%@#$þø¶

Jesse Keeler, do Death From Above 1979, está com um novo projeto/dupla de electro-disco-house, intitulado MSTRKRFT. Como isso é pronunciado só Deus -e a dupla- sabem: dizem que é "Mister Kraft", mas é especulação. O som é bem dançante - nada novo, mas é legal. Músicas no myspace dos caras.
E falando em Death From Above, o disco do CSS foi lançado oficialmente pela Sub Pop na gringa - os blogs gringos estão eufóricos. O single que está rolando por lá é a ótima "Let's Make Love And Listen Death From Above".

10.7.06

I didn't know you then


O norueguês Erlend Øye, um dos membros do precioso "Kings of Convenience", é conhecido por seu imenso talento e por seus vários projetos paralelos. E o cara realmente é talentoso - Kings of Convenience tem três discos excelentes, o disco solo de Erlend, "Unrest" é ótimo e seu DJ Kicks é um dos melhores já lançados. Isso sem falar nos seus trabalhos como DJ.
Além desses projetos paralelos, Erlend Øye faz parte de um outro projeto: a banda Whitest Boy Alive, que conta com o próprio nos vocais e nas guitarras, Marcin Oz no baixo, Sebastian Maschat na bateria e Daniel Nentwig nos teclados. A banda, alemã, surgiu em 2003 como um projeto eletrônico, mas foi se transformando cada vez mais em uma banda de rock e perdendo seus elementos eletrônicos.
Seu disco "Dreams" foi lançado esse ano na Suécia, Dinamarca, Noruega e Itália, apenas. O som é ótimo, claro. As batidas e as guitarras lembram o New Order em alguns momentos; em outros o som fica mais calmo e "nórdico" (sem querer estereotipar...), tanto que chega até a parecer o próprio Kings of Convenience - o que não é ruim.
É uma outra face de Erlend Øye - cada projeto seu tem uma cara, uma sonoridade diferente, mas sempre com um toque claro do músico, o que cada vez mais prova que seu nome em um projeto musical é um "selo de qualidade".

8.7.06

It could begin and end in one evening


Ia escrever algo sobre o Dungen mas estou com preguiça de parar para escrever. Fica pra outra hora.

Por enquanto vou só deixar aqui esse vídeo d Feist. A música é deliciosa - dá pra ouvir milhões de vezes sem cansar. Uia.

7.7.06

Maldição

Já foi cool, já foi moda e já virou brega fazer "revival" dos anos 80. Mas mesmo assim muita gente ainda insiste nessa fórmula. Esse site tem 1.500 videoclipes dos anos 80 - de Human League a Blondie, de Cyndi Lauper a Afrika Bambaata.

Dica do República da Capivara.

Sigur Rós


Sigur Rós é uma banda sensacional. A estética, os sons, os vídeos, as capas dos discos... tudo é muito surreal, de atmosfera onírica e às vezes obscura. Não há explicação, resenha ou descrição que chegue à altura da banda - bom mesmo é ouvir e ver.

Esse vídeo é da núsica Viðar Vel Tl Loftárasa, do disco Ágætis Byrjun, de 1999. É uma das melhores músicas do Sigur Rós e o vídeo é lindo.

Ontem, na MTV (por incrível que pareça) vi um vídeo novo deles, da música Sæglópur, mas não achei no Youtube. Então aqui vai o link para esse outro vídeo, também muito muito bonito.

Site do Sigur Rós. (também tem o sigur-ros.is)

6.7.06

Curta

Ontem encontrei esse videoclipe do Husky Rescue. Nunca tinha visto um vídeo deles e achei legal - a música é ótima.

Link para ver o vídeo aqui. No site da banda estão disponíveis mais dois vídeos.

Tentativa...



Ontem, durante um intervalo no canal Sony, me surpreendi com um videoclipe bom. Aliás, parece que eles estão melhorando nesses clipes e músicas nas vinhetas do canal. Resolvi postar aqui o vídeo como experiência - estou aprendendo a mexer direito no Youtube.

3.7.06

3 vídeos


The Knife é uma dupla sueca que faz música eletrônica da melhor qualidade. Eles se apresentaram recentemente no Sónar em Barcelona e o show foi considerado um dos melhores do festival. A banda existe desde 1999. Seus discos foram todos lançados por sua própria gravadora, Rabid Records.
O disco "Silent Shout" (ótimo nome) é um dos melhores do ano até agora. O som é bem sombrio, assim como toda a estética da banda em seu site, seus shows e vídeoclipes geniais. Do último disco já saíram trêm vídeos, no youtube:

Dis moi tout


Prototypes é uma banda -um trio- parisiense formado em 2003 por Stephane Bodin (baixo/sintetizadores), Isabelle Le Doussal (a.k.a. Bubble Star, nos vocais) e Francois Marché (guitarra).

Recentemente eu li algo sobre a banda, mas não dei muita atenção. Quando finalmente ouvi algo deles, esse sábado, eu quase morri! O começo de "Tir aux Pigeons", a primeira faixa do segundo disco deles, "Mutants Médiatiques", de 2006, é absurdo! Absurdo! Um algo de electro, algo de Vive La Fête, que se transforma em um roque barulhento quando a guitarra entra na música. Espetacular!

A voz de Isabelle grita as letras em francês sobre as bases que variam do electro-pop de "Tire aux Pigeons" ao folk de "Mutants Médiatiques", segunda faixa que começa com base super electro e se transforma em blues quando entra o violão elétrico (ou guitarra, não sei precisar).

É inacreditável como três pessoas, apenas com voz, bases eletrônicas, guitarra e baixo fazem um disco que apresenta os mesmos elementos em todas as músicas e mesmo assim cada uma delas tem algo novo, se encaixa em uma categoria ou gênero diferente. Todas ótimas, claro. Algumas lembram o som do Stereo Total, algumas lembram Dandy Warhols, e por aí vai. Disco ótimo para ouvir sozinho, para uma festinha, para qualquer momento.
O site deles também é bem legal (a bio. do site é divertida, mas está em francês) e dá para ouvir o disco todo lá. Eles também lançaram em 2004 o disco "Tout le monde cherche quelque chose à faire", tão bom quanto este mais recente.



Link para baixar "Mutants Médiatiques" (Do blog Una Piel de Astracan)
Site do Prototypes
Myspace do Prototypes

2.7.06

Punch-Drunk Love


Eu nunca gostei do Adam Sandler, mas nesse excelente filme a sua atuação é ótima. O filme de Paul Thomas Anderson (que também dirigiu Magnólia), é de 2002 e tem no elenco, além de Adam Sandler, Emily Watson e Philip Seymour Hoffman (queridinho do diretor).

A história -um pouco surreal- é de um pequeno empresário (um pouco confuso e atormentado), sempre ridicularizado por suas sete irmãs, que acaba se apaixonando por uma amiga de uma delas. Ele é muito inocente e se envolve numa confusão por causa de uma ligação para um serviço de sexo por telefone. Seu relacionamento com a moça também é confuso e ocorre lentamente. O filme todo é um pouco surreal, com algumas cenas meio absurdas, mas nada que fuja do estilo do diretor.

A trilha é de Jon Brion, compositor genial que já trabalhou com Evan Dando, Fiona Apple e Aimee Mann e fez, além desta, a trilha de "Eternal Sunshine Of The Spotless Mind".

Praticamente todas as músicas foram compostas por ele - são instrumentais e seguem à melodia do tema principal, com algumas variações. Também há na trilha algumas músicas tradicionais do Havaí - local onde o casal se encontra amorosamente no filme, uma música cantada por Shelley Duval, "He Needs Me", que fez parte do filme "Popeye", de 1980, e o tema principal numa versão folk cantada pelo próprio Jon Brion, chamada "Here We Go" - minha favorita do disco.

As faixas instrumentais são mais calmas, sempre contando com instrumentos como piano, violinos, flautas e, em algumas delas, elementos eletrônicos e instrumentos menos convencionais. A trilha foi muito bem recebida e intensamente elogiada por críticos de música.



IMDB do "Punch-Drunk Love".
Link para ouvir a música "Here We Go".
 

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