13.4.10


Ultimamente tenho escutado com mais frequência bandas parecidas entre si, geralmente com mulheres no vocal, sons mais eletrônicos e algo "dream pop". Coisas que me lebram o Air da trilha de "Virgin Suicides" e o "Felt Mountain" do Goldfrapp - dois discos que eu amo.

Uma delas é White Hinterland, aka Casey Dienel. Na verdade faz um tempinho que estou querendo postar o "Kairos", terceiro disco da compositora, mas o único que me fisgou de verdade. Esse álbum é bem diferente dos outros trabalhos dela, e segue bem a linha que eu havia falado (batidas eletrônicas, voz feminina, etc.).

Sua voz forte e fina, somada às batidas pesadas e sintetizadores levam a sonoridade muito para o lado do Dirty Projectors durante alguns momentos do disco, mas quase sem guitarras - o foco é mesmo nas batidas. "Moon Jam" e "No Logic" são dois bons exemplos dessa semelhança - principalmente a segunda, onde a levada é mais "africana" somada a breves momentos de guitarra (que mais parecem likembés).

Mas as minhas favoritas são mesmo os hits: "Amsterdam", a mais sombria e intimista do disco é um pouco mais industrial, mas ao mesmo tempo super delicada - a voz de Casey casa com as batidas de forma inexplicavelmente harmoniosa. E por fim, "Icarus" - hit pop de levada simples, ritmada e fácil. Uma delícia.

Kairos não é um álbum espetacular, mas é uma ótima coleção de belas canções.

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